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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mal de Parkinson – Etapas de Prevenção

Possivelmente o melhor guia que nós sanitaristas temos para agir visando a preservação da saúde, continua sendo o trabalho clássico, divulgado por Leavell&Clark há mais de 30 anos, com objetivo de sistematizar a análise de qualquer disfunção.

Assim sendo, segundo eles, há três Níveis de Prevenção, englobando as, hoje clássicas, cinco etapas: Promoção da Saúde, Proteção Específica, Diagnóstico Precoce/Tratamento Imediato, Limitação do Dano e Restauração/Reabilitação.

Na qualidade de parkinsoniano, e sanitarista, procurei situar esse mal dentro desta concepção, com base na minha experiência pessoal, lastimando que, no meu caso, tenha chegado ao ponto que chegou minha doença. Tenho a expectativa de, assim procedendo, ajudar outras pessoas para que evitem esse mal antes do aparecimento dos seus clássicos sintomas, ou fiquem esperando por um diagnóstico conclusivo para, somente então, tardiamente, tomarem alguma atitude.

Prevenção Primária

Engloba Promoção da Saúde e Proteção Específica, constituindo-se no nível fundamental para o Mal de Parkinson, Alzheimer e outras doenças degenerativas de etiologia desconhecida.

Assim sendo, para evitar essas doenças, o fundamental é uma nutrição ajustada à fase de desenvolvimento da vida. Infelizmente algo que poucas pessoas praticam, ficando surpresas, depois, com as conseqüências desse descuido lamentável.

Saúde mental, sem tensões e angústias e conflitos mal resolvidos; contato com a natureza, sem poluição; trabalho como parte da vida e não como fonte de recursos para obter status e riquezas; ritmo racional de vida, sem férias longas e paradas desgastantes de fim de semana; utilidade social, sem aposentopatias; sono natural e não induzido; são algumas das posturas e procedimentos essenciais para se ter qualidade de vida e saúde.

Das diversas medidas preconizadas como sendo de Proteção Específica, nos resta pouco mais do que a ingestão de alimentos com indicação, nem sempre cientificamente já comprovada, de serem benéficos para o controle destas degenerações. As outras medidas, tais como vacinação, higiene pessoal, saneamento ambiental, e proteção contra riscos profissionais, acidentes e infecções, não se aplicam ao nosso caso.

Prevenção Secundária

Esse nível de prevenção, engloba Diagnóstico Precoce/Tratamento Imediato e Limitação do Dano. No caso das doenças degenerativas cerebrais, infelizmente, não há diagnósticos precoces, pois quando aparecem os sinais e sintomas o mal já está feito, pois a degeneração avançou a ponto de emissão de sintomas motores, como é o caso específico de Mal de Parkinson. A situação fica agravada com a prática de serem utilizadas drogas que escondem os sintomas, tornando a evolução da doença menos sintomática.

Como a etiologia é desconhecida, os “tratamentos”, são feitos na base de serem introduzidos no organismo produtos químicos cujas deficiências foram constatadas como sendo associadas aos sintomas. Essa ingestão, entretanto, é imprecisa e geradora de contra-indicações que, por sua vez, exigem novas indicações terapêuticas, numa cascata infindável de procedimentos, a maior parte deles imprecisos e somente tentativos.

Em função disto tudo, optei pelo tratamento, cientificamente ainda não consagrado, de acionar a mente que, por sua vez, estimula o organismo para corrigir a degeneração apresentada. Os resultados que venho obtendo são excelentes, de tal forma que os sintomas praticamente desapareceram, com tendência ao completo desaparecimento. É evidente que se torna inútil a mentalização, e os exercícios cerebrais, caso a Prevenção Primária não tenha sido adotada.

Paralelamente, em termos de Limitação do Dano, é essencial uma atenção toda especial para o sistema muscular, violentamente atingido pelos comandos motores desconexos, característicos do Mal de Parkinson. Também, por isso, é importante a manutenção da sintomatologia, para que se busque mecanismos fisioterápicos que corrijam problemas de postura, equilíbrio, deglutição, fonação e tantos outros mais que nos atingem.

Prevenção Terciária

A Restauração/Reabilitação característica desse nível de prevenção, ocorre após a doença e quando o processo de recuperação já começou. Nos casos de tratamentos convencionais essa etapa não pode ser atingida, pois o mal de Parkinson é considerado incurável.

No tratamento alternativo, via mentalização, essa etapa é parte integrante da Prevenção Secundaria bem feita, pois as conseqüências motoras certamente estarão superadas pela fisioterapia adequada.

Fonte: http://www.vidacomqualidade.net/page.php?55

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